Produção industrial baiana aponta para crescimento, segundo governo
Em março de 2015, a produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, aumentou 22,1% frente ao mês imediatamente anterior, revertendo trajetória de queda observada nos últimos três meses. Na comparação com igual mês de 2014, a indústria baiana assinalou declínio de 3,1%, quinto resultado negativo consecutivo. No primeiro trimestre de 2015, recuou 12,5%, em comparação ao primeiro trimestre de 2014. O indicador, no acumulado nos últimos 12 meses, mostrou recuo de 5,4% frente ao mesmo período do ano anterior, queda menos intensa do que a observada em fevereiro último (-4,9%). As informações foram analisadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia da Secretaria do Planejamento (Seplan).
No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou decréscimo de 3,1%, com nove das doze atividades pesquisadas assinalando queda na produção. O setor de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (-11,4%) apresentou o principal impacto negativo no período, com destaque para a redução na fabricação dos itens gasolina automotiva, óleo diesel, óleos combustíveis e querosene de aviação. Outros resultados negativos no indicador foram observados nos segmentos de Metalurgia(-16,7%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-47,9%), Produtos alimentícios (-5,4%), Produtos químicos(-1,5%) e Bebidas (-14,2%). A principal contribuição positiva ficou com Veículos (18,0%), influenciada não só pela maior fabricação de automóveis, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que esse setor recuou 7,8% em março de 2014. Outros setores que apresentaram resultados positivos foram: Celulose, papel e produtos de papel (21,0%) e Couros, artigos para viagem e calçados(4,7%).
No primeiro trimestre de 2015, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 12,5%. Oito dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque para Produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que registrou queda de 40,1%. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Metalurgia (-21,2%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-67,9%), Produtos químicos(-2,4%), Minerais não-metálicos (-10,8%) e Bebidas (-16,1%). Positivamente, destacaram-se, Veículos (43,1%), impulsionado não só pela maior fabricação de automóveis, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que esse setor recuou 34,7% no primeiro trimestre de 2014. Vale citar também os acréscimos assinalados por Celulose, papel e produtos de papel (12,9%) e Couros, artigos para viagem e calçados (6,2%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparada com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 5,4%. Seis dos doze segmentos da Indústria geral influenciaram o resultado no período, com destaque paraDerivados de petróleo e biocombustíveis, que registrou queda de 9,2%. Importante ressaltar, também, os resultados negativos assinalados por Veículos (-6,5%), Metalurgia (-14,1%), Equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-49,1%) eBebidas (-6,9%). Positivamente, destacaram-se Produtos químicos (4,1%), Produtos alimentícios (0,7%) e Celulose, papel e produtos de papel (2,3%).
A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -3,5%, na comparação entre março de 2015 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por dez dos quatorze locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Amazonas (-20,6%), Minas Gerais (-9,7%), Paraná (-5,2%), Rio de Janeiro (-5,1%), Santa Catarina (-4,0%) e Bahia (-3,1%). Por outro lado, Espírito Santo (19,8%), Pará (11,8%), Goiás (6,2%) e Mato Grosso (6,1%) obtiveram resultados positivos nesse mês.
No primeiro trimestre de 2015, dez dos quatorze locais pesquisados apontaram taxas negativas. As principais quedas no período foram registradas por Amazonas (-17,8%), Bahia (-12,5%), Paraná (-10,5%) e Rio Grande do Sul (-8,8%); enquanto Espírito Santo (20,9%) e Pará (8,7%) apresentaram os maiores avanços.
No primeiro trimestre de 2015, a indústria baiana assinalou resultado negativo, revertendo a expansão de 1,7% registrada no último trimestre de 2014. Destaca-se o setor de Produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que passou de 3,2% para -40,1%; Produtos químicos, que passou de 15,7% para -2,4%; e Bebidas, que passou de 0,4% para -16,1%.